quinta-feira, 16 de julho de 2015

UNIVERSO CRISTÃO Home >> Universo Cristão Adolescente sai de culto, vai a festa rave e desaparece, em Niterói Drama inclui ainda uma passagem de ônibus financiada pela Prefeitura de Niterói, onde a jovem mora


Adolescente sai de culto, vai a festa rave e desaparece, em Niterói
Pamella Dominique Silva de Abreu, de 17 anos, disse que ia comprar chicletes e não voltou. Ela saía, com a família, de um culto evangélico, na sexta-feira, no Jardim Catarina, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, e fugiu para ir a uma festa. Mas a história não acabou aí: a jovem pode estar a dezenas de quilômetros dos parentes, acompanhada de uma suposta estranha, com ficha na polícia. O drama inclui ainda uma passagem de ônibus financiada pela Prefeitura de Niterói, também na Região Metropolitana, onde a jovem mora.
"Sabemos que ela sumiu após o culto porque quis. Mas o que aconteceu depois é estranho. Ela foi vista no Centro, visivelmente dopada e acompanhada de uma mulher que nunca vimos", desabafa o avô da jovem, que acompanha a investigação da Divisão de Homicídios de Niterói e São Gonçalo: "Ela queria ir a uma festa, como toda adolescente, mas acreditamos que possa estar em risco agora.
O Disque-Denúncia (2253-1177) divulgou um cartaz com a foto dela em busca de informações.
Depois que sumiu na sexta-feira, Pamella foi vista numa festa de música eletrônica na Concha Acústica de Niterói, no sábado. A família acredita que esse evento tenha motivado a fuga.
"Mas ela ia voltar depois, saiu apenas com a roupa do corpo", supõe uma prima.
A adolescente deixou a festa com um rapaz que conheceu num grupo de WhatsApp. O jovem foi ouvido pela polícia e revelou que se despediu de Pamella na plataforma do terminal de ônibus. Lá, ela deveria pegar o carro para o Fonseca, onde mora com os pais.
"Uma hora depois de ser deixada na plataforma, Pamella foi vista na Praça do Rink (no Centro de Niterói) acompanhada de uma desconhecida. Identificamos a mulher, que tem passagens pela polícia, típicas de moradores de rua e usuários de drogas, como agressão e furtos", diz um dos policiais que investiga o caso.
Passagem dada pela prefeitura
Ao invés de pegar um ônibus para casa, como iria fazer, segundo o amigo, Pamella continuou na Praça do Rink e, provavelmente, pernoitou na rua, de acordo com a polícia. Na segunda-feira, ela e a mulher desconhecida foram até o Centro de Referência Especializado para População de Rua (Crepop), na Rua Coronel Gomes Machado, e conseguiram uma passagem de ônibus para outra cidade, a mais de cem quilômetros de Niterói.
"Os pais foram até o Crepop saber como eles deram passagem para uma adolescente. Não pediram documentos. A mulher disse que era mãe dela e conseguiu o benefício", lamenta o avô.
A prefeitura diz que a equipe do Crepop entregou à mulher solicitação de gratuidade de passagem, mas frisou que ela deveria ir ao Conselho Tutelar pedir autorização para viajar com a menor, já que a garota não tinha documentos.

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