Roberta é secretária de Educação em Japeri
Chapa majoritária poderá ter como cabeça esposa de vereador dono de empresa com contrato público considerado irregular pelo Tribunal de Contas
Fracassado em duas tentativas de tomada do poder em Seropédica, em decisões consideradas no mínimo equivocadas pelo Poder Judiciário, um grupo de vereadores agora quer atravessar a “fronteira” para disputar a Prefeitura do vizinho município de Japeri e já teria até uma pré-candidata, a atual secretaria de Educação japeriense, Roberta Bailune, esposa do vereador em Seropédica, Aguinaldo Luis Pereira, um dos mentores dos processos de cassação abertos contra o prefeito Alcir Martinazzo, ações apontadas como golpe encomendado por um grupo de fora, que agora estaria cobrando sua participação no “espólio”: cargos e contratos.
Roberta e o marido - que em 2012 declarou à Justiça Eleitoral ser dono de 95% das cotas da micro empresa OP Oliveira Pereira Produtos e Serviços - estavam presentes hoje no palanque oficial do desfile cívico pelo Dia da Independência e, ela, segundo os presentes mais atentos, já estaria se comportando como pré-candidata, tendo, inclusive, encerrado a apresentação dos alunos da rede municipal de ensino.
A OP Oliveira Produtos e Serviços tem o mesmo endereço (Rua do Dique, 381, bairro Campo Lindo, Seropédica) e CNPJ da empresa Oliveira Pereira Serviços Médicos Hospitalares, que usa o nome fantasia de Bioservice. Essa empresa tinha um contrato de R$ 638 mil com a Prefeitura de Seropédica para “manutenção corretiva e preventiva de todos os equipamentos médico-hospitalares, odontológicos e de refrigeração”. O contrato, firmado na gestão do prefeito Gedeon Antunes, foi julgado irregular pelo Tribunal de Contas do Estado na sessão do dia 15 de abril de 2014, com o plenário aplicando uma multa de R$ 12.736,50 contra o ex-prefeito.
Ao externar seu voto o conselheiro José Gomes Graciosa, que atuou como relator no processo, destacou “ausência de um projeto básico e de uma planilha de custo unitário”, além da falta de documentos considerados indispensáveis pela lei de licitações e mais o fato de que a empresa deveria ter sido inabilitada pela comissão de licitação por não apresentar atestado de capacidade técnica.
fonte:http://elizeupires.com/
fonte:http://elizeupires.com/
0 comentários:
Postar um comentário