Após a Polícia Civil divulgar que foi encontrado um segundo vídeo que comprova o estupro coletivo da jovem de 16 anos, um grupo deixou um protesto na praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio, na manhã desta segunda-feira (6), para pedir o fim dos abusos praticados contra as mulheres.
A manifestação silenciosa, organizada pela ONG Rio de Paz, espalhou 420 calcinhas, que representa o número de mulheres estupradas a cada 72h no Brasil, além de fotos de modelos que decidiram apoiar a campanha ao longo da areia. Os objetos devem ficar lá até às 18h desta segunda.
No vídeo, encontrado no celular de Raí de Souza, de 22 anos, a jovem reclama de muitas dores e implora para que os estupradores parassem a ação, praticadas nos dias 21 e 22 de maio, no Morro do Barão, na Zona Oeste do Rio.
O aparelho é o mesmo em que foi usado para gravar e divulgar o vídeo que deu início à investigação do caso. No entanto, Raí, que assumiu ter filmado e divulgado o primeiro vídeo no fim de maio, chegou a afirmar que havia destruído o celular.
No entanto, o celular foi encontrado intacto na casa de um amigo dele, na Rua Dias Lopes, em Madureira, na Zona Norte do Rio. A Polícia chegou ao local depois de realizar o monitoramento das redes sociais dos amigos de Raí. O aparelho já foi levado para a perícia.
Prisões e soltura de jogador
Raí está preso no Complexo de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste, desde a última segunda-feira (30). Outro que também está preso é Rafael Assis Duarte Belo, de 41 anos.
Rafael foi levado para lá, na sexta-feira (3), após se entregar à Polícia, na última quarta-feira (1º). Ele aparece em uma selfie ao lado das nádegas da vítima, nua e desacordada.
Também na sexta-feira, Lucas Perdomo, de 20 anos, suposto namorado da vítima e que havia sido levado para prisão junto com Raí, foi solto por falta de provas concretas que comprovariam a participação do jogador no crime.
Outros cinco suspeitos de participação no estupro coletivo estão foragidos. Entre eles, o chefe do tráfico na região, conhecido como “Da Russa”, um traficante conhecido como Jeffinho e Moisés Camilo Lucena- o Canário-, que segurava a jovem no momento em que a jovem acorda e que tem dez passagens por tráfico, roubo e porte ilegal de arma. A Polícia tenta localizá-los.
Segundo a Corporação, a vítima foi violentada por dois grupos, em momentos distintos. Para as investigações, ela havia sido encontrada e violentada primeiro por Moisés. Os demais envolvidos no caso, no entanto, ainda não foram identificados.
fonte:noticias.band.uol.com.b
segunda-feira, 6 de junho de 2016
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» Ato pede fim de abuso contra mulher no Rio O ato aconteceu após a Polícia informar que encontrou um segundo vídeo que comprovaria o estupro coletivo da jovem de 16 anos
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