Foi publicada, nesta quarta-feira (25), uma conversa entre o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro. Nas gravações,Renan defende que seja feita uma alteração na lei referente à delação premiada. Essa alteração atingiria em cheio a Operação Lava Jato, que só consegue ter êxito e conclusões com as delações dos presos, que, em troca, conseguem a diminuição de suas penas. Essa é a segunda gravação que vem à tona essa semana. O presidente do Senado é um dos investigados na Lava Jato. Ele possui sete inquéritos que seguem no Supremo Tribunal Federal, onde é investigado em decorrências de propinas recebidas no esquema de corrupção da Petrobras. Renan se defendeu dizendo que os diálogos com Machado não têm nada a ver com possíveis obstruções nos processos da Lava Jato e ainda afirmou que suas conversas com o ex-presidente da Transpetro sempre foram divulgadas em meios de comunicação.
Detalhes do diálogo
No diálogo entre Renan e Machado, o ex-presidente da Transpetro comenta que é necessário passar uma "borracha" no Brasil para apagar essa crise política e econômica e, para isso, é necessário que seja feito um pacto. Renan responde dizendo que, antes disso, precisam tomar algumas providências, dentre elas eliminar as delações premiadas, e a presidente, Dilma Rousseff - que no momento da gravação do diálogo ainda não tinha sido afastada pelo Senado - deveria negociar uma "transição" com os ministros do Supremo. O ex-dirigente questiona, ainda, porque Dilma não conversa com os ministros do Supremo e Renan fala que eles estão "p****" com ela.
Presidente do Supremo
Renan Calheiros afirma que, em uma conversa, Dilma disse que recebeu Ricardo Lewandowsky para tratar de possibilidades de conter o Supremo como guardião da Constituição, porém, Dilma disse que ele só falava em aumento. O presidente do Supremo, através de sua assessoria, comentou que nunca teve conversas com Dilma ou Renan sobre "transição" ou mudanças na legislação penal. Em um outra parte do diálogo, Renan se mostra indignado com o a decisão do STF de prender depois da segunda instância.
fonte:http://br.blastingnews.com/
0 comentários:
Postar um comentário