Poeta Fábbio Kostta

Trecho do livro: Poeta na Praça por Fábbio Kostta.....

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sexta-feira, 28 de agosto de 2020

O HERÓI DO BRASIL: Luciano Hang vai tentar fechar o STF com apoio de instituições internacionais ( Vídeo)



Ontem noticiamos que o empresário Luciano Hang, tem os melhores advogados do mundo e está preparando uma denúncia contra o STF em instituições internacionais.


No entanto, vamos ver se isso realmente pode acontecer, até porque se acontecer Hang será um herói brasileiro. Nesse momentos são milhões de brasileiros pedindo o fechamento a Suprema Corte mais maléfica do mundo. Sim se trata do STF.
O STF vem apreendendo computadores e celulares de pessoas que apoia o presidente, e com Hang, não foi diferente, o empresario teve se celular e computadores apreendidos covardemente sem um único direito de defesa, assim o STF retira o direito de defesa do grande empresário brasileiro.


O STF MEXEU COM QUEM ESTAVA QUIETO E A AGORA A COBRA VAI FUMAR.

Em um carta aberta o empresário deixa bem claro que sua defesa está preparando um inquérito para tentar sentenciar o STF a nível internacional, Isso levaria o STF ao seu ponto mais caótico já visto na situação onde os brasileiros já estão pedindo o fechado do mesmo.

SSO É LEGAL, E PODE ACONTECER! - MENDES DISSE QUE É LEGAL!

Porém, em entrevista à Globo News, no domingo à noite, o ministro Gilmar Mendes afirmou que a Suprema Corte entende que a investigação está respaldada em lei.


Só que eles não sabem que a força do povo é majoritária nesse assunto, então pode acontecer um possível desconhecimento do STF por parte e algum país. Dessa forma o sonho de derrubar os apoiadores de Bolsonaro vão ser queimados com o mesmo fogo que eles queimam o sonho de milhões de brasileiros. 
Se os outros países desconhecerem o STF como a real Suprema Corte, aí o presidente tem que escolher entre outros países ou os capas pretas que lá estão para usurpar a população. 


Mas, e aí, quem Bolsonaro vai escolher? Essa resposta todos já sabem!


ASSISTA O VÍDEO COMPLETO DA REPORTAGEM: 

FONTE:https://www.jornal316.com.br/

Witzel é afastado do governo do Rio; Pastor Everaldo é preso Ordem é do STJ, que apura desvios na Saúde do estado


Os policiais também cumprem mandados de busca e apreensão contra o vice-governador, Cláudio Castro, o ex-secretário Lucas Tristão, braço direito de Witzel, e o presidente da Câmara dos Deputados, André Ceciliano (PT).
Assume o estado o vice-governador Cláudio Castro (PSC).
A ação Tris in Idem é um desdobramento da Operação Placebo, deflagrada em maio, que apurava um suposto esquema de desvios de recursos públicos destinados ao combate ao coronavírus no estado.
A Procuradoria Geral da República afirma ter provas que colocam Witzel “no vértice da pirâmide” dos esquema de fraudes investigados no estado. Witzel e mais nove pessoas foram denunciadas pelo esquema.
O ex-secretário de Saúde Edmar Santos fechou acordo de delação premiada após ser preso numa operação coordenada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro. Na ação, os investigadores encontraram R$ 8,5 milhões em dinheiro vivo atribuído a Santos.
Ele foi solto a pedido da PGR, que afirmou que “esses fatos já estão sob a competência do Superior Tribunal de Justiça e estão sendo usurpados na operação deflagrada pelos órgãos do sistema de Justiça Estadual do Rio de Janeiro”.
Provas obtidas em investigações conduzidas no Rio de Janeiro serviram como base para a Placebo.
O inquérito conduzido pela PGR apurava irregularidades na contratação de uma organização social para a montagem de hospitais de campanha, bem como a relação de Witzel com o empresário Mário Peixoto, preso em maio.
A Polícia Federal apreendeu o aparelho de celular e o computador do governador. A operação foi autorizada pelo ministro Benedito Gonçalves, do STJ.
As provas sobre Peixoto foram obtidas em desdobramento da Operação Lava Jato, que investiga fraudes no governo Sérgio Cabral.
Elas apontam pagamento de uma firma ligada ao empresário para a primeira-dama Helena Witzel a partir de agosto do ano passado. Seriam 36 parcelas de R$ 15 mil. O próprio governador também foi citado em interceptações telefônicas.
As supostas fraudes nas compras emergenciais para o combate à pandemia levaram à demissão e posterior prisão de Gabriell Neves, ex-subsecretário de Saúde. O mesmo ocorreu com Edmar Santos, depois solto.
*Folhapress

segunda-feira, 27 de maio de 2019

Líder caminhoneiro promete ‘tumulto do Oiapoque ao Chuí’ em defesa do governo


   

(FÁBIO ZANINI/FOLHAPRESS) - Dos diversos grupos que pretendem participar das manifestações em defesa do governo de Jair Bolsonaro no domingo (26), os caminhoneiros são de longe o mais exaltado. O movimento, como mostrou reportagem da Folha de S.Paulo, está dividido. Mas a parcela que mantém apoio ao presidente usa termos assustadores, que incluem fechamento do Congresso e do Supremo. "Estamos aí com uma gangue, o câncer do Brasil chamado Congresso Nacional, engessando, impedindo o presidente de trabalhar", disse o líder caminhoneiro José Raymundo Miranda, representante da ANTB (Associação Nacional de Transporte do Brasil) em Minas Gerais. Miranda está em Brasília desde o início da semana, para organizar uma manifestação em frente à praça dos Três Poderes. Na mensagem de áudio, distribuída, segundo ele, para 55 grupos de WhatsApp, reunindo 6.550 pessoas, o líder caminhoneiro fala em fazer um cerco ao Congresso com os "cavalinhos", como são chamadas as cabines dos veículos sem a caçamba. "O ideal é todos os caminhoneiros partirem para Brasília, fazerem um cerco. Quero ver se eles conseguem guinchar um monte de carro desses. Fechar aquele Congresso, rodear e sitiar aquele povo ali dentro", afirma Miranda no áudio. Mas em conversa por telefone com a reportagem, Miranda baixou um pouco o tom e disse que a ideia de fazer um cerco ao Congresso estava descartada. Previu, contudo, manifestações por todo o país. "Vamos ter tumulto do Oiapoque ao Chuí", previu.
Uma das principais ações previstas, segundo ele, ocorrerá em São Paulo, com um buzinaço de caminhoneiros. Alguns trarão seus "cavalinhos" desengatados de lugares como Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul. Os caminhoneiros têm pautas específicas, como o valor da tabela do frete, o preço do diesel e a remoção, prometida por Bolsonaro, de radares de velocidade nas rodovias. Também dividem com outros movimentos a agenda mais geral das manifestações, com a defesa de pontos como a reforma da Previdência e do pacote do ministro Sergio Moro de combate ao crime e à corrupção. Nesta quinta (23), líderes caminhoneiros se reúnem em Brasília com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, para tratar das pautas e do apoio ao presidente. Os acenos feitos por Bolsonaro à categoria em abril, quando interveio numa decisão da Petrobras de aumentar o diesel, funcionaram. Os caminhoneiros, cujos protestos há exatamente um ano paralisaram o país, apoiaram maciçamente Bolsonaro na campanha eleitoral. Ao menos uma parte considerável dessa relação com o governo se mantém inalterada, como mostram outras mensagens que estão circulando em grupos da categoria. Em vídeo obtido pela reportagem, Márcio Kakau, dono de caminhões que trabalha no Ceasa de Belo Horizonte, mostra sacos de batata empilhados à espera de comprador. "O consumidor não tem dinheiro para comer. E vem essa turma do centrão lá em Brasília não deixando Bolsonaro consertar o que precisa ser feito no país", diz ele. "O Brasil parou, e a gente precisa mudar.
Nós temos que dar a cara a tapa e ir para a rua mostrar que o Brasil acordou", afirma. Outro líder caminhoneiro, Ramiro Cruz, de São Paulo, deu um ultimato ao Congresso, em mensagem distribuída a colegas de profissão. "Se daqui a 45 dias essa reforma da Previdência e esse pacote anticrime do juiz Sergio Moro não forem aprovados pelas duas Casas legislativas, se não deixarem o capitão implantar os projetos de tirar o país dessa lama, dessa desgraça, dessa crise, o segundo semestre não começa no Brasil", diz Cruz, que foi candidato a deputado federal pelo PSL. 
fonte:https://www.pagina3.com.br/

sexta-feira, 26 de abril de 2019

Bolsonaro nomeia Sérgio Banhos como novo ministro titular do TSE Durante a campanha de 2018, Banhos deu decisões contra e a favor do político do PSL e de Haddad; efetivado, julgará processos que envolvem o presidente


O presidente Jair Bolsonaro (PSL) decidiu nomear Sérgio Banhos como novo ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Hoje substituto no TSE, Banhos constava na lista tríplice enviada ao presidente pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para ocupar a vaga de Admar Gonzaga, cujo mandato se encerra neste sábado, 27.
Os outros dois nomes eram o também ministro substituto Carlos Horbach e Grace Mendonça, que foi advogada-geral da União no governo do ex-presidente Michel Temer (MDB). Durante a campanha eleitoral, quando atuou como suplente, Banhos concedeu decisões favoráveis e contrárias aos interesses das duas principais candidaturas, de Bolsonaro e Fernando Haddad (PT).
Em um episódio, o ministro determinou que fossem retiradas do ar mais de três dezenas de notícias falsas contra a então candidata a vice de Haddad, Manuela D’Ávila (PCdoB). Em outro, proibiu que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante o período em que este ainda se dizia candidato à Presidência, de participar de debates eleitorais e gravar horário eleitoral de dentro da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde está preso desde abril do ano passado.
A campanha de Bolsonaro também teve pedidos aceitos e negados por Banhos enquanto ministro substituto. Por um lado, ele ordenou, a pedido da campanha do agora presidente, que a União Nacional dos Estudantes (UNE) retirasse de seu site propagandas contra Bolsonaro. Por outro, negou uma tentativa da candidatura do PSL de censurar a divulgação de uma pesquisa do instituto Datafolha.No cargo, Sérgio Banhos, que ocupará uma das duas vagas reservadas a advogados, terá a responsabilidade de participar de julgamentos que envolvam Bolsonaro. Na lista dos oito processos contra a campanha vitoriosa do ano passado estão os que apuram denúncias de propaganda eleitoral irregular disparada em massa via WhatsApp, ataques cibernéticos ao grupo “Mulheres Unidas contra Bolsonaro” e outdoors espalhados pelo país em apoio ao então candidato. A campanha nega irregularidades.Já aconteceu anteriormente de ministros do TSE terem de julgar casos sobre os presidentes que os indicaram. Em 2017, Admar Gonzaga, a quem Banhos substitui, e Tarcísio Vieira de Carvalho, recém-nomeados por Michel Temer, estiveram entre os quatro ministros que votaram contra a cassação da chapa Dilma-Temer, ao lado de Gilmar Mendes e Napoleão Nunes Maia.
O TSE é composto por sete ministros. Três vagas rotativas entre os ministros do STF, hoje preenchidas pela presidente, Rosa Weber, pelo vice, Luís Roberto Barroso, e por Edson Fachin. Dois integrantes do Superior Tribunal de Justiça (STJ), hoje Jorge Mussi e Og Fernandes. E dois advogados, Vieira de Carvalho, que pode ser reconduzido ao final do mandato em maio, e agora Sérgio Banhos.

Desistência

Admar Gonzaga desistiu de pleitear um novo mandato como ministro do TSE após um mal estar gerado por uma denúncia apresentada contra ele pela Procuradoria-Geral da República (PGR), acusado de agressão física à ex-mulher. Dentro do Supremo, a avaliação é de que o gesto de Admar foi uma forma de preservar as instituições – e a própria imagem do ministro, que chegou a ser aconselhado por colegas a desistir da recondução.

domingo, 6 de janeiro de 2019

Em 20 anos, quatro governadores eleitos do RJ foram presos por corrupção Antes de Pezão, Anthony Garotinho, Rosinha Garotinho e Sérgio Cabral também foram detidos em operações policiais


Sérgio Cabral, Anthony Garotinho, Rosinha Garotinho e Fernando Pezão: quatro governadores do RJ presos
São Paulo — A prisão do atual governador do Rio de JaneiroLuiz Fernando Pezão, na manhã desta quinta-feira (29), consolida uma tendência infeliz na política carioca.
Desde 1998, todos os quatro governadores eleitos para comandar o estado foram presos por corrupção. Antes de Pezão, Anthony Garotinho, Rosinha Garotinho e Sérgio Cabral também foram detidos em operações policiais.
O atual governador do Rio, no entanto, é o primeiro a ser preso exercendo seu mandato. Os outros políticos já haviam deixado o cargo quando condenados.
Além dos governadores, já foram detidos no Rio de Janeiro todos os presidentes da Assembleia Legislativa, de 1995 a 2017 — Sérgio Cabral, Jorge Picciani e Paulo Melodez.
Também foram presos dez dos 70 deputados estaduais, cinco dos seis Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado e o procurador-geral do Ministério Público carioca, Cláudio Lopes.

Histórico de prisões

Desde 2016, a Polícia Federal junto com a justiça do Rio de Janeiro têm aprofundado as investigações sobre um grande esquema de corrupção montado em uma das principais cidades brasileiras.
Em novembro do ano retrasado, o ex-governador Sérgio Cabral foi preso pela Operação Lava Jato sob a suspeita de receber milhões em propina para fechar contratos públicos — um mês depois sua esposa, Adriana Ancelmo, foi detida na mesma investigação.
fonte:https://exame.abril.com.br

domingo, 22 de julho de 2018

Janaína Paschoal explica demora na decisão sobre ser vice de Bolsonaro Em convenção do PSL, advogada saudada com gritos de ‘vice' fez discurso moderado: 'Reflitam se não estamos correndo o risco de fazer um PT ao contrario"



Única mulher a discursar durante a convenção do Partido Social Liberal (PSL), que acontece neste domingo, Janaína Paschoal foi recebida com aplausos e gritos de “vice” pelo público que aguardava a oficialização da candidatura de Jair Bolsonaro à Presidência da República.
Ao iniciar seu discurso, contudo, a advogada esfriou os ânimos ao pedir que não houvesse aplausos ou gritos porque queria “dialogar” com a plateia. Em seguida, se disse” muito honrada” com o convite para ser vice de Bolsonaro, mas que precisa de mais tempo para tomar sua decisão.“Iniciamos um diálogo muito profícuo, mas não é possível tomar uma decisão como essa em dois dias”, afirmou. “Para uma parceria de 4 anos, esse diálogo precisa ser mais pormenorizado porque é um trabalho conjunto, um trabalho difícil.”
Ao contrário dos colegas de bancada, que destilaram discursos inflamados, Janaína pareceu mais moderada e falou sobre tolerância às opiniões diferentes. “Não se ganha eleições com um pensamento único e não se governa uma nação com um pensamento único. Seguidores de Bolsonaro têm a ânsia de ouvir um discurso uniformizado. Reflitam se não estamos correndo o risco de fazer um PT ao contrario”, afirmou.As últimas semanas foram marcadas por dificuldades na composição da chapa do presidenciável, com a desistência de possíveis candidatos a vice. Sondados, o senador Magno Malta (PR) e o general Augusto Heleno Pereira (PRP), não fecharam com o deputado.
A escolha de Janaína reforçaria o isolamento de Bolsonaro no cenário político. Sem um vice de outro partido, Bolsonaro terá cerca de 8 segundos em cada bloco de propaganda gratuita no rádio e na TV, já que o PSL é um partido pequeno. Isto pode reduzir a visibilidade do candidato. Ele, porém, não parece preocupado, já que apoia sua força nas redes sociais.
fonte:https://veja.abril.com.br

quarta-feira, 23 de maio de 2018

Gilmar Mendes Da Tapa Na Cara Dos Brasileiros E Manda Soltar Mais Um Preso Por Bretas Na Operação Rizoma


O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou soltar mais um investigado da Operação Rizoma, um dos desdobramentos da Operação Lava-Jato no Rio de Janeiro. O beneficiado agora foi o empresário Arthur Pinheiro Machado. Ele é apontado como operador e criador da Nova Bolsa, projeto para criar uma nova bolsa de valores no país, que recebeu aportes financeiros do Postalis e do Serpros, os fundos de pensão dos funcionários dos Correios e da Serpro (a empresa pública de tecnologia da informação).
DE ACORDO COM O GLOBO Assim como já tinha feito com outros cinco alvos da operação soltos, Gilmar impôs poucas restrições. O empresário não poderá manter contato os demais investigados por qualquer meio, e estão proibidos de deixar o país, devendo entregar o passaporte em 48 horas Todos foram presos preventivamente no mês passado na Operação Rizoma, por ordem do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro, por suspeitas de envolvimento com desvios no Postalis e no Serpros, e de lavagem de dinheiro dos recursos desviados. Pelas decisões de Gilmar, caberá ao próprio Bretas fiscalizar o cumprimento das medidas alternativas determinadas por ele.
O primeiro a ser solto por Gilmar, na terça-feira da semana passada, foi Milton Lyra, apontado como operador do MDB em esquemas de corrupção. Na cola dele, os advogados de outros investigados fizeram pedidos para estender os efeitos da decisão a seus clientes. Na sexta-feira, Gilmar mandou libertar mais quatro: Marcelo Sereno, ex-secretário nacional de comunicação do PT; Adeilson Ribeiro Telles, do Postalis; Carlos Alberto Valadares Pereira, da Serpro; e Ricardo Siqueira Rodrigues, apontado como operador financeiro.
Nos seis casos, a decisão de Gilmar é parecida. Ele destacou que os crimes dos quais são acusados são graves, mas teriam ocorrido em anos anteriores. Assim, não haveria motivo para manter uma prisão preventiva (sem condenação ainda) agora. Destacou também que há outras medidas além da prisão que podem ser aplicadas em seu lugar.
Há também um pedido da defesa de Patrícia Iriarte, apontada como operadora do esquema junto a Machado, ainda não analisado por Gilmar. Ela está solta por decisão liminar do Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas teme ser presa novamente. Assim, por garantia, também solicitou que Gilmar estenda a ela os efeitos da decisão que beneficiou os demais.
fonte:https://www.noticiasbrasilonline.com.br

domingo, 20 de maio de 2018

Marcelo Odebrecht afirma que era explorado por Lula e Dilma e se sentia um bobo nas mãos dos dois petistas


O empreiteiro Marcelo Odebrecth deu uma pequena amostra sobre como os ex-presidentes Lula e Dilma são implacáveis quando o assunto é corrupção. O executivo, que não tem nada de bobo, afirmou em depoimento à Justiça Eleitoral nesta quarta-feira, que era explorado pelos líderes dos governos do PT, tamanha era a ganância de Lula e de seus correligionários.



O executivo afirmou que se sentia o "bobo da corte" nas mãos de Lula e Dilma e dos petistas que ocupavam cargos no governo federal. O ex-presidente da maior empreiteira do país se confessou contrariado por ter sido obrigado a entrar em projetos que não desejava apenas para viabilizar repasses de propinas para as campanhas de Lula e Dilma..

 "Eu não era o dono do governo, eu era o otário do governo. Eu era o bobo da corte do governo", afirmou o executivo, que se encontra preso em Curitiba.

No mesmo depoimento, Marcelo Odebrecht acabou comprometendo até mesmo seu pai, Emílio Odebrecht. O executivo afirmou que se sentia incomodado por divergências com seu pai, que defendia que a empresa deveria atuar em qualquer projeto apontado por Lula e Dilma, pois esta era uma forma de apoiar os governos do PT, que sempre foram bastante generosos com a empresa.

Os motivos do descontentamento de Marcelo ficaram bastante claros em seu depoimento. Em muitos casos, a empresa tocava projetos para gerar caixa para o PT, mas não era beneficiada de forma proporcional.
fonte:http://www.imprensaviva.com

domingo, 18 de fevereiro de 2018

DELAÇÃO!! Irmãos Batista Querem Entregar Membros Do Judiciário



Sem alarde, os irmãos Batista estão tentando ampliar seus acordos de delação premiada. Agora, falam que podem entregar podres do Judiciário.
Por que não o fizeram antes, não se sabe.(Atualização, às 11h21. A assessoria dos irmãos Batista enviou a seguinte nota: “A defesa de Joesley e Wesley Batista nega enfaticamente que esteja tentando ampliar o acordo de colaboração premiada. Afirma também que não procede a informação de que eles teriam intenção de apontar qualquer relato envolvendo o Poder Judiciário. A defesa repudia qualquer ilação a esse respeito. Os empresários, que relataram tudo o que sabem, continuam à disposição das autoridades para prestar eventuais novos esclarecimentos.”)
fonte:https://www.noticiasbrasilonline.com.br/

domingo, 7 de janeiro de 2018

Atos a favor de Lula põem exército ‘em alerta’ A preocupação é de que as manifestações possam evoluir para o confronto direto - e violento - com a polícia


   Manifestantes Pró-Lula
O líder do Movimento dos Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, anunciou na sexta-feira (5), por meio de um vídeo, que a Frente Brasil Popular pretende realizar atos em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante o julgamento do petista no dia 24, em Porto Alegre. O tom da mensagem de Stédile “acendeu a luz de alerta” dos serviços de inteligência das Forças Armadas.
No dia do julgamento que pode tornar Lula inelegível, Stédile anunciou manifestações diante de fóruns de cidades menores, “sobretudo da Justiça Federal nas capitais para demonstrar nossa indignação”.
A preocupação é de que as manifestações possam evoluir para o confronto direto – e violento – com a polícia e, “pior, para a pressão além do limite sobre o Judiciário, sobre os magistrados principalmente”.
Outro motivo de apreensão é o choque entre organizações divergentes – como o Movimento Brasil Livre (MBL), apoiadores do deputado Jair Bolsonaro e os quadros do MST, no campo, ou do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), nas cidades. O MBL se mobiliza para protestos contra Lula no dia do julgamento.
“Congresso do Povo” 
Ainda de acordo com Stédile, a ideia é realizar, a partir de março, etapas do processo que ele chamou de “congresso do povo” em todos os municípios brasileiros. Em seguida, as propostas seriam levadas a encontros estaduais. “E, finalmente, depois da Copa do Mundo, lá pelo fim de julho, faremos o congresso do povo nacional em pleno Maracanã para juntar 100 mil, 120 mil militantes”, disse Stédile.
A partir do segundo semestre, conforme o líder sem-terra, o foco dos movimentos passa a ser “abraçar a candidatura de Lula que representa a simbologia da classe trabalhadora”. “Teremos um 2018 cheio de mobilizações, de muita disputa política em que a própria campanha eleitoral se transformará em uma verdadeira luta de classes”, disse Stédile.
Com Estadão Conteúdo

sábado, 6 de janeiro de 2018

Henrique Meirelles ‘prega’ economia a evangélicos O ministro da Fazenda disse em discurso que “fez algumas coisas básicas” para colocar a economia “em ordem


O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, discursa durante evento na Igreja Evangélica Sara Nossa Terra, em Brasília (DF) - 05/01/2018
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, discursa durante evento na Igreja Evangélica Sara Nossa Terra, em Brasília (DF) - 05/01/2018 (Ueslei Marcelino/Reuters)
 
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), disse em discurso para fiéis da igreja evangélica Sara Nossa Terra, em Brasília, que “fez algumas coisas básicas” para colocar a economia “em ordem”. Ao subir ao palco, foi apresentado por Flávio Rocha, presidente do grupo Riachuelo, como o responsável pelo “maravilhoso milagre da economia brasileira”. Meirelles almeja ser candidato a presidente da República.
Sem citar o presidente Michel Temer, Meirelles afirmou que foi graças ao seu trabalho à frente da Fazenda que “saímos da maior crise da história do Brasil”, vivida entre 2015 e 2016, no governo da presidente cassada Dilma Rousseff. “O que fizemos foi começar a controlar as despesas, fixando, inclusive, regra de aumento de despesas, privilegiando aquilo que interessa, que é a população brasileira, que são vocês, que são os jovens. E fazendo reformas fundamentais, visando à modernização da economia brasileira”, disse
Apesar da exposição, Meirelles reafirmou que decidirá se é candidato ao Planalto até o início de abril, quando ministros que vão disputar as eleições precisam deixar os cargos.
O evento desta sexta (5) foi o terceiro em que Meirelles participou em igrejas evangélicas. Em junho, esteve na comemoração dos 106 anos da Assembleia de Deus em Belém. No mês seguinte, foi a Juiz de Fora, em Minas, para novo encontro com membros da mesma igreja. 
Nesta sexta, após o discurso, o ministro da Fazenda participou de uma oração e recebeu bênçãos dos fiéis pelo futuro do País. “A energia que senti quando entrei aqui é exatamente isso que o Brasil precisa agora, para que possamos levar o País na direção certa”, afirmou.

Com Estadão Conteúdo

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Contêineres Com Dinheiro De Lula No Exterior?


   
A jornalista Eliane Catanhêde abordou o tema em sua coluna no Estadão:
Ao estourar o apartamento com os R$ 51 milhões do ex-ministro e agora presidiário Geddel Vieira Lima, a Lava Jato chegou a uma outra frente de investigações: essa nova forma de guardar dinheiro sujo está longe de ser exclusividade de Geddel e tende a produzir escândalos e fotos espetaculares desde já e principalmente nas eleições de 2018. Nem doleiros, nem laranjas, nem contas no exterior, nem paraísos fiscais. A moda agora é esconder dinheiro vivo em apartamentos, casas, depósitos e… contêineres.A jornalista Eliane Catanhêde abordou o tema em sua coluna no Estadão:
Os investigadores esfregam as mãos diante da delação do ex-poderoso Antonio Palocci, ansiosos para ele entregar onde estaria, afinal, a dinheirama que delatores atribuem ao ex-presidente Lula. A expectativa é de que esteja não em um contêiner só, mas em contêineres, no plural, nos países em que Lula atuava com as empreiteiras – por exemplo, na África e na América Latina. Lembram dos dólares bolivarianos dando sopa por aí? Sem contar o que pode estar em solo nacional, muito além das aplicações de R$ 9 milhões do ex-presidente que têm origem clara e legal.
Segundo Marcelo Odebrecht e o próprio Palocci, era o ex-ministro, e só o ex-ministro, quem gerenciava os milhões da conta pessoal do “Amigo” Lula, cuidando da contabilidade de entradas e saídas, das retiradas em dinheiro vivo, dos envios até Lula. Quando os também ex-ministros Guido Mantega e Paulo Bernardo tentaram entrar na operação, Marcelo rechaçou. Quem metia a mão no dinheiro de Lula era Palocci, hoje o principal algoz do chefe.
A primeira impressão, quando surgiu o inacreditável bunker de Geddel, foi a de que se tratava de uma mania individual e patológica de roubar e amontoar dinheiro num apartamento usado especificamente para esse fim. Depois, foi ficando claro que a fortuna não era só de Geddel, como a prática não ficava restrita a ele, sua família e o PMDB.
Os corruptos e corruptores começaram a se sentir encurralados pelos vários e efetivos acordos entre a PF e o MP com seus correspondentes na Suíça, no Uruguai, nos EUA… e isso piorou com as novas regras de transparência na Europa para depósitos de estrangeiros. O dinheiro sujo ficou facilmente rastreável, não é, Eduardo Cunha? Ele dizia que nunca teve conta no exterior. A Suíça dizia que tinha e comprovou com contas e extratos. A mentira ruiu, a carreira política de Cunha também.
Além disso, os principais operadores estão presos, a começar por Marcos Valério, Alberto Youssef e Lúcio Funaro, e os outros andam de barbas de molho. Quem vai lavar o dinheiro? Enviá-lo para o exterior? Servir de laranja? Daí porque a PF acha que a descoberta dos R$ 51 milhões de Geddel é um veio de ouro. Basta procurar para achar outros apartamentos, depósitos e contêineres que seus donos julgam mais seguros do que operações obsoletas, malas e cuecas. Só questão de tempo.
A maior festa de novos “apartamentos do Geddel”, porém, deverá ser em 2018. As campanhas continuam pela hora da morte, mas as fontes tradicionais (empreiteiras, JBS…) secam, as regras estão mais rígidas e a PF e o MP estão na espreita. Sem falar que os vizinhos, como no caso de Geddel, estão na onda de denunciar movimentos suspeitos. Coitados dos corruptos. A vida deles está cada dia mais difícil.”
O artigo original na íntegra pode ser lido aqui.

Datafolha: Brasileiro Quer Prisão De Lula E Continuidade De Denúncia Contra Temer


  
Pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda-feira mostra que mais da metade dos brasileiros deseja ver o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) preso pelas suspeitas de crimes de corrupção cometidos durante e após a sua gestão. Já no caso do atual presidente Michel Temer, 89% são favoráveis à autorização de abertura de processo contra o peemedebista, também acusado de organização criminosa e obstrução à Justiça.
Para 54% dos entrevistados, o resultado das investigações da Lava-Jato é suficiente para justicar a prisão de Lula. Outros 40% sustentam que não há motivos para que o ex-presidente seja detido. Ficaram sem opinar outros 5%.
O apoio à prisão de Lula aumenta de acordo com o grau de instrução dos entrevistados (69% estão entre os que têm nível superior e 37% entre os com nível fundamental) e a renda familiar mensal (chega a 76% no grupo mais rico e a 42% no mais pobre).

Nas regiões Sul (61%) e Sudeste (65%) a maioria defende a prisão do petista. Já no Nordeste, onde os índices de popularidade dele são mais altos, o número cai: 34%. Porém, de forma geral, em todos os grupos é predominante a opinião de que Lula não será preso ao fim das investigações: 66% no total.
Em relação a Michel Temer, 89% querem que a abertura de processo contra ele por organização criminosa e obstrução de justiça seja autorizada pela Câmara. Os contrários à aprovação da denúncia são 7%.

O Datafolha ouviu 2.772 pessoas em 194 cidades, nos dias 27 e 28 de setembro. A margem de erro da pesquisa, divulgada hoje no jornal “Folha de S. Paulo”, é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
LAVA-JATO
Em relação à Lava-Jato, os brasileiros estão divididos quanto aos efeitos futuros da operação. Houve um empate técnico, de 44% para cada lado, entre os que acreditam que a corrupção diminuirá e os que creem que ela continuará a mesma para sempre. Para 9%, atos ilícitos aumentarão nos próximos anos.
A maioria dos entrevistados (62%) repudia a corrupção e afirma que ela causa mais danos ao país do que a incompetência dos governos. Além disso, 80% concordam com a ideia de que a “a corrupção é inaceitável em qualquer circunstância”. Da mesma forma, a afirmação “se um governante administra bem o país, não importa se ele é corrupto ou não”, é rejeitada por 74%.
fonte:https://www.noticiasbrasilonline.com.br

terça-feira, 26 de setembro de 2017

LAVA JATO URGENTE: TRF Aumenta Pena E Dirceu É Condenado A 30 Anos De Cadeia


   
 O Tribunal Regional Federal da 4ª Região acaba de decidir pelo aumento em 10 anos da pena de José Dirceu. Com a revisão da condenação de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, a pena passará de 20 anos e 10 meses para 30 anos, 9 meses e 10 dias.Já o ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores João Vaccari Neto, que havia sido condenado a 9 anos de cadeia por corrupção passiva, foi absolvido por insuficiência de prova.
Condenado também por corrupção, o ex-diretor da Petrobras Renato Duque teve a pena foi aumentada de 10 anos para 21 anos e 4 meses.
O ex-diretor da Engevix, Gerson de Mello Almada, por sua vez, viu sua pena passar de 15 anos para 29 anos.
A ação criminal diz respeito ao cartel formado pela empreiteira Engevix. A empresa participou de esquema de alteração de preços, fraudando licitações da Petrobras a partir de 2005.
O julgamento da apelação teve início no dia 13 de setembro, e acabou interrompida após pedido de vista do desembargador federal Victor Luiz dos Santos Laus.
Essa é a 18 ª apelação criminal da Lava-Jato julgada pelo tribunal

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Política Moro nega pedido de suspensão do depoimento de Lula Juiz da Lava Jato rejeitou pleito da defesa do petista e manteve o interrogatório marcado para 13 de setembro, em Curitiba


 Depoimento do ex-presidente Lula a Sergio Moro
Depoimento do ex-presidente Lula a Sergio Moro na Justiça Federal em Curitiba (PR) (Foto/Reprodução)
O juiz federal Sergio Moro negou nesta sexta-feira o pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para adiar o depoimento marcado para 13 de setembro. Será a segunda vez que os dois ficam frente a frente, com o petista como réu em um processo da Lava Jato em Curitiba.

“O pleito da defesa de suspensão dos interrogatórios carece de qualquer base legal, motivo também pelo qual deve ser indeferido”, escreveu Moro, em seu despacho. Os advogados de Lula reclamaram da inclusão, pelo Ministério Público Federal (MPF), de novos documentos ao processo em 3 de agosto e pediram o adiamento do interrogatório. A defesa argumentava que os papéis foram apresentados “tardiamente” e que precisaria de mais tempo para chamar as testemunhas novamente para serem interrogadas sobre o material específico
fonte:http://veja.abril.com.br

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Lava Jato denuncia Lula por corrupção e lavagem de dinheiro


O ex-presidente Lula durante posse como ministro-chefe da Casa Civil - 17/03/2016
1/7O ex-presidente Lula durante posse como ministro-chefe da Casa Civil - 17/03/2016 (Igo Estrela/Getty Images)
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi denunciado nesta quarta-feira pela primeira vez no âmbito da Operação Lava Jato. O Ministério Público Federal no Paraná acusa o petista dos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, relativos à reforma e propriedade do tríplex no Condomínio Solaris, no Guarujá, litoral paulista. Se o juiz federal Sergio Moro aceitar a denúncia, Lula se tornará réu na Lava Jato. O petista já responde na Justiça pela acusação de tentar obstruir as investigações da operação, mas em uma ação que corre no Distrito Federal. Além do inquérito sobre o tríplex, a força-tarefa investiga a compra do sítio Santa Bárbara, em Atibaia (SP), e as razões pelas quais as empreiteiras Odebrecht e OAS executaram obras milionárias nas propriedades. Também são investigadas as palestras do ex-presidente, contratadas a peso de ouro por empreiteiras envolvidas no petrolão por meio da LILS Palestras.
Além de Lula, foram denunciados pela força-tarefa da Lava Jato a ex-primeira-dama Marisa Letícia, o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, o empreiteiro Léo Pinheiro, da OAS, o ex-executivo da empreiteira Agenor Franklin Martins, o engenheiro Paulo Gordilho, Fábio Fori Yonamine e Roberto Moreira Ferreira.
A história do tríplex enreda Lula nas tramoias das empreiteiras do petrolão. Como VEJA revelou, foi o ex-presidente quem convenceu a OAS a assumir as obras deixadas para trás pela Bancoop, cooperativa que foi à bancarrota após desviar o dinheiro de milhares de associados para os cofres do PT. Pedido de Lula, sabe-se agora, era ordem, e a OAS topou. Um dos projetos assumidos pela empreiteira foi justamente o do Edifício Solaris, no Guarujá, onde o ex-presidente teria uma unidade. A OAS não só evitou o prejuízo a Lula, tirando o projeto do prédio do papel, como aproveitou a oportunidade para afagar o petista. Reservou para ele um tríplex, na cobertura do edifício – e cuidou para que, a exemplo do sítio, o apartamento ficasse ao gosto da família. A empreiteira investiu quase 800.000 reais apenas numa reforma, que deixou o imóvel com um elevador privativo e equipamentos de lazer de primeiríssima qualidade. Sem constrangimento, Lula e a ex-primeira-dama Marisa visitaram as obras na companhia de Léo Pinheiro, o ex-­presidente da OAS. Tudo estava ajustado para que a família logo começasse a desfrutar o apartamento. Mas veio a Lava Jato e os planos mudaram. Lula, então, passou a dizer que tinha apenas uma opção de compra do apartamento – e que desistira do negócio. O argumento não convenceu a polícia.
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Já o sítio, para o qual Lula enviou parte de sua mudança logo após deixar o Planalto, está até hoje em nome de dois sócios de Fábio Luís da Silva, o Lulinha, o filho mais velho do ex-presidente. Os policiais e procuradores, porém, não têm dúvidas de que saiu dos cofres das empreiteiras do petrolão o dinheiro usado para comprar a propriedade em 2010, meses antes de Lula deixar o Planalto. Um presente que, suspeitam os investigadores, Lula teria recebido quando ainda era presidente. As empreiteiras também cuidaram dos detalhes para que a propriedade ficasse ao gosto de Lula e de sua família. Bancaram as obras no sítio, como a construção de uma nova sede com quatro confortáveis suítes e de um tanque para pescaria. Pagaram até a mobília. Os móveis da cozinha foram encomendados pela OAS em uma loja de luxo.
Paralelamente, a Lava Jato também mapeou as transações financeiras do ex-presidente. No ano passado, VEJA revelou que a LILS, empresa de palestras aberta por Lula logo após deixar o Planalto, recebera 10 milhões de reais só das empreiteiras do petrolão. Agora, as transações foram anexadas à investigação como indício de que os pagamentos, na verdade, serviram para maquiar vantagens indevidas que o presidente recebeu por “serviços” prestados às empreiteiras.
Executivos da OAS ouvidos pela Lava Jato, por exemplo, disseram à polícia que não se recordavam de palestras do ex-presidente na empreiteira – no papel, a OAS pagou 1,2 milhão de reais à LILS. A empresa de palestras não era a única fonte dos repasses milionários a Lula, que teve seus sigilos fiscal e bancário quebrados pelo juiz Sergio Moro. O Instituto Lula, entidade sem fins lucrativos criada pelo petista com o propósito altruísta de acabar com a fome na África e desenvolver a América Latina, também era destinatário de repasses milionários das companhias que fraudaram a Petrobras. Dos 34,9 milhões de reais recebidos pelo instituto entre 2011 e 2014 a título de doações, 20,7 milhões foram repassados pela Camargo Corrêa, Odebrecht, Queiroz Galvão, OAS e Andrade Gutierrez, todas investigadas.
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FONTE:http://veja.abril.com.br/
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